23/12/2009

JANTAR NATAL 2009




Jantar de Natal 2009.

Traje obrigatório:
Calças de ganga, blazer escuro, óculos de sol e boné de pai Natal.
O Desfile terá inicio no final do Jantar antes da troca de prendas.
 

15/12/2009

Abraços Desfeitos de PEDRO ALMODÓVAR- Cinema Teixeira de Pascoaes AMARANTE 6ª Feira, dia 18 às 21: 30





Sinopse
O mais recente filme de Pedro Almodóvar conta-nos a história de um escritor (Lluís Homar) que vive uma existência emprestada ao seu próprio pseudónimo. Catorze anos antes, ainda como Mateo Blanc, realizador e argumentista, um acidente de viação em Lanzarote roubou-lhe a visão e o seu grande amor. Para ele, Mateo morreu junto de Lena (Penélope Cruz), naquele trágico dia. Determinado a esquecer, abandona uma parte de si mesmo, optando pelo nome e existência que tinha escolhido no mundo literário: Harry Caine.
Harry, pretendendo riscar todos os traços da sua anterior individualidade, usa-se da sua incapacidade visual para apurar todos os seus outros sentidos, sentidos esses que o tornam ainda mais fascinante e apaixonado, algo que imprime nos seus argumentos cinematográficos que dita a Diego (Tamar Novas), seu secretário e filho da sua grande amiga Judit Garcia (Blanca Portillo). Um dia Diego tem um acidente e é Harry quem cuida dele durante vários dias. Uma noite, a história do que se passou há catorze anos é contada. Uma história dilacerante de amor louco coberto de fatalidade, ciúme e traição. O novo filme de Pedro Almodóvar, um festim para os almodavarianos já que a obra está repleta de autocitações, que se estendem até à recriação de cenas de "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos".

18-9-2009
Por: Mário Jorge Torres (PÚBLICO)
  
Por que razão pedimos a um filme de Almodóvar que ultrapasse as expectativas criadas por um universo em constante movimento? Porque nos habituámos a que cada um dos seus filmes inove, seja mais ousado que o anterior. Por isso "Abraços Desfeitos" gerou um coro de estranhos desencantos, perante "mais do mesmo", um melodrama recheado de "lugares comuns", de autocitações. Nada de mais injusto: um filme não deve conformar-se a esta angústia da novidade. Depois de "Tudo Sobre a Minha Mãe", de "Fala com Ela" ou "Volver", já sabíamos que nem todos os capítulos desta saga de sentimentos exacerbados, temperados com um humor corrosivo, não conseguiria atingir sempre a mesma intensidade, que conheceria oscilações e "pontos mortos". Almodóvar esgotou-se? Nem de perto, nem de longe. Apenas se cristalizou numa perfeição algo indulgente (faz parte da personagem e da sua pose), sem perder a essência do seu olhar. E daí? Quantos melodramas recentes possuem esta capacidade de emocionar, ridicularizando a emoção? "Abraços Desfeitos" não é uma obra-prima, mas não desmerece de um conjunto coerente. Chamem-lhe filme intervalar, glosa "menor" de grandes temas já reconhecidos. Evitem apenas o erro histórico de falar em academismo, em conformista instalação nas grandezas passadas.

10-9-2009
Por: Luís Miguel Oliveira (PÚBLICO)
O passado é um drama
  
Em "Abraços Desfeitos" Almodóvar "faz Almodóvar" apenas porque é isso que se espera dele - e fá-lo menos bem e com menos vigor do que nos episódios anteriores.

Qualquer espectador minimamente assíduo já deve ter visto, e mais do que uma vez, o "trailer" promocional de "Abraços Desfeitos". Há algumas semanas que anda a correr em várias salas lisboetas. É um "trailer" óptimo, completamente a contra-corrente do que é norma hoje em dia, quando os "trailers", sobretudo os dos filmes americanos, praticamente se esgotam num resumo acelerado da intriga do filme. Empobrecem-lhes o mistério, reduzindo-o à questão do "desfecho", como se tudo o que se propusesse ao espectador fosse ir ver o filme para saber "como acaba" o que já lhe foi contado no "trailer" (enfim, os brados indignados de "spoiler! spoiler!" por essa Internet fora sempre que um texto refere pormenores decisivos do desenlace de um filme emanam desta, chamemos-lhe, "cultura").

O "trailer" de "Abraços Desfeitos" não funciona nada assim, pelo contrário: é quase uma assombração do filme, com a sua montagem pontuada por fundidos a negro e baseada em planos de sentido indecifrável, que pouco ou nada explicam da intriga - o plano de um cego a tactear o percurso num corredor iluminado ou abertura sobre uma fotografia a preto e branco de Penélope Cruz.

Ora aí está, portanto, um "trailer" capaz de criar uma aura de mistério em torno de um filme. Infelizmente, e para irmos agora, depois de tão demorada preparação, direitos ao assunto, o filme tem menos mistério. Há já uns anos que se tem a sensação de que Almodóvar se anda a mastigar, a "fazer Almodóvar" porque o que se espera dele é que faça "Almodóvar". Mas, e ainda que se pense que em Espanha há uma dezena de cineastas mais interessantes do que Almodóvar mas foi a ele que saiu a taluda de ser "a melhor coisa do cinema espanhol desde Buñuel" ou outro cliché parecido (o que não é incompatível com o reconhecimento do talento que ele obviamente tem), mesmo essa mastigação já foi melhor feita e com mais vigor (ainda o precedente "Voltar", por exemplo).

Com um argumento que mergulha em cheio nos temas e nos hábitos do Almodóvar de melodrama "sério" (um passado traumático revelado em "flashback" e prolongado num presente que tem tanto de solução como de expiação, a paixão atacada por um arrepio, a "sanguinidade" castelhana transformada em "anemia"), "Abraços Desfeitos" é singularmente falho de imaginação, com demasiada coisa a ser decidida em diálogos ensossos filmados em campos/contracampos neutros (o "racconto" é uma figura narrativa importante no filme, e até o põe em marcha, mas filmar um "racconto" é arte que exige um pouco mais do que ter apenas "gente a falar"). Sobre-escrito, seguramente, mas também sobre-explicado, com notas de rodapé "esclarecedoras" metidas a martelo (por exemplo: alguém menciona Arthur Miller e ouve como réplica "Arthur Miller, o dramaturgo americano que casou com Marilyn Monroe?"...).

Dois fantasmas (cinematográficos) assombram esta história sobre o dinheiro, o estrelato, a paixão e o ciúme (Penélope, secretária de um industrial que quer ser o seu Pigmalião e patrocina a sua entrada no cinema, para depois se desfazer em ciúmes que destroem tudo o que está em volta). O Douglas Sirk dos melodramas dos "fifties" e o Billy Wilder dos filmes em que, como em "Fedora", encharcou o "glamour" do "mundo do cinema" num pivete a casa mortuária. Fantasmas recorrentes no cinema de Almodóvar, mas a que ele já soube dar outra consistência e outra substância - o realizador cego, por exemplo, é um cliché que já só se aguenta em burlesco (como Woody Allen no "Hollywood Ending"). E a auto-paródia não está longe, ficando a dúvida, relativamente grave, de saber se é voluntária ou involuntária. Já a auto-citação, sim, é obviamente voluntária, com a convocatória para pequeníssimos papeis ("cameos") de figuras "clássicas" da almodovariana (Chus Lampreave, Rossy de Palma, Kitti Manver...). O que, juntamente, com o humor desbragado de algumas cenas dos "filmes no filme", faz pensar num "wishful thinking": Almodóvar, vergado ao peso da sua seriedade autorística, num filme onde está a pose toda mas onde quase nunca se vê a necessidade dos gestos que fazem a pose, a sonhar com a irreverência dos seus filmes de juventude?

E voltamos ao princípio: ver os planos do "trailer" integrados no contexto do filme é desapontante. Afinal, não tinham mistério nenhum. Isto é só meia piada: o "trailer" é melhor que o filme.





13/12/2009

Artigos de Luís Coutinho Amaral agora em livro


Depois da apresentação do livro “Viagem Sentimental à Província do Minho”, da autoria do Frade Tomás de Santa Teresa, o Grupo de Amigos da Biblioteca/Museu edita mais um livro, intitulado “Contributos para o estudo da história de Amarante – Gondar”, de Luís Coutinho Amaral.

Esta publicação, cuja apresentação será feita no próximo dia 19 de Dezembro, pelas 16:00, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, resulta da compilação de artigos publicados pelo autor no extinto jornal escolar Mem Gundar, nomeadamente sobre arqueologia, numismática, genealogia e património.

A iniciativa pretende constituir uma homenagem póstuma a Luís Coutinho Amaral pelo seu trabalho realizado – através do estudo e defesa do património arqueológico, artístico e histórico do concelho de Amarante – ao mesmo tempo que a edição da sua obra procura servir de exemplo/estímulo ao desenvolvimento de novas investigações.

Nas férias escolares: Museu Municipal promove atelier de Natal


À semelhança dos anos anteriores, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso promove, entre os dias 21 e 23 e de 28 a 30 de Dezembro, um atelier de Natal, destinado, este ano, à criação de adereços relacionados com a quadra natalícia.

Desenvolver a criatividade, a capacidade de expressão e o relacionamento em grupo são os principais objectivos desta iniciativa, direccionada para crianças entre os 7 e os 12 anos.


Serão diversos os materiais utilizados durante os seis dias de actividades, nos quais as crianças terão oportunidade de desenvolver, entre outros trabalhos, sacos de prendas, argolas e cartões de Natal e bonecos de neve para a árvore de Natal.


O atelier irá decorrer das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 17:00, com limite de 15 participantes.
As inscrições deverão ser feitas na recepção do Museu até ao próximo dia 15 de Dezembro, sendo o custo de participação de cinco euros.

09/12/2009

CHERI- sexta feira 11DEZ2009 cine club


Chéri
Título original: Chéri
De: Stephen Frears
Com: Michelle Pfeiffer, Rupert Friend, Kathy Bates
Género: Romance
Classificacao: M/12

ALE/FRA/GB, 2009, Cores, 86 min

LINKS



Chamo a vossa particular atenção para o documento em anexo que compila (até porque deu algum trabalho) a recensão critica ao filme e ao livro por Mário Jorge Torres e uma reportagem feita por Jorge Mourinha no Festival de Berlim, onde o filme foi apresentado.


"Chéri" é um daqueles bichos raros que parece uma coisa e é outra. No papel uma requintada alta comédia sobre o romance impossível entre uma cortesã parisiense da Belle Époque e o filho maçado e recém saído da adolescência de uma excolega, pontuado por epigramas wildeanos, na prática "Chéri" é um olhar lúcido sobre um tempo que está a chegar ao fim cruzado com um retrato amargo de uma mulher que se questiona, desvendando a melancolia e a solidão que se escondem por trás das opulentas fachadas mundanas.
Modulado com infinita delicadeza entre a comédia e o melodrama, transportado por uma Michelle Pfeiffer que raramente vemos em papéis à altura do seu talento, "Chéri" é um belíssimo filme "à moda antiga" - andam a fazer tanta falta... Jorge Mourinha no Público

Colette: escandalosa e grande escritora
Foi actriz de music hall , envolveu-se na resistência antinazi, fez um ballet para a Ópera de Paris, colaborou com Maurice Ravel, tornou-se uma escritora de renome, mas Sidonie- -Gabrielle Colette (1873-1954) foi, acima de tudo, uma mulher muito à frente do seu tempo.
A controvérsia acompanhou-a, desde que, aos 27 anos, publicou o primeiro livro - Claudine à l'École - respondendo ao desafio que lhe fora lançado pelo marido para escrever sobre as suas recordações de infância e juventude. Colette acedeu, mas a série Claudine (pelo menos quatro livros) seria assinada por 'Willy', a alcunha do marido, Henry Gauthier-Villars.
Terão sido, aliás, as aventuras extraconjugais de 'Willy' e a depressão que elas lhe provocaram que levaram a jovem Colette a livrar-se para sempre do papel de mulher submissa e de... esposa traída, que trocou por uma vida de liberdade. Esta, na Paris do início do século XX, conduzia directamente ao escândalo.
A lista dos seus amantes - homens e mulheres, reais ou presumidos - é extensa e vai desde Josephine Baker (com quem se terá cruzado nos tempos em que mostrava os seus espectáculos no Moulin Rouge ou no Bataclan) a Maurice Goudeket, que acabaria por ser o seu terceiro e último marido. O escândalo terá dado frutos. Simone de Beauvoir reivindica a importância do seu exemplo na libertação do "segundo sexo". Para lá do escândalo, estava a escrita. Os seus livros (para os quais aproveita muitos episódios autobiográficos) contam histórias de relações amorosas num estilo poderoso e aproveitando uma capacidade de observação aperfeiçoada ao longo dos anos. No fim, era respeitada e até admirada e pertencia à Academia Goncourt. Em Dezembro de 1954, quando é atribuído o prémio a Os Mandarins, de Simone de Beauvoir, o júri do Goncourt ainda estava de luto pela morte de Colette, quatro meses antes. Celebrava-se uma passagem de testemunho.
ALBANO MATOS, Diário de Notícias, 24 Setembro 2009
 

06/12/2009

GRUPO DOS AMIGOS MMA Apresenta:


"Viagem Sentimental à Província do Minho", assim é designado o livro do Frade Tomás de Santa Teresa, editado pelo Grupo dos Amigos da Biblioteca/Museu Municipal de Amarante. A apresentação da obra acontecerá no próximo dia 5 de Dezembro, pelas 16:00, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira.

Esta publicação, escrita poucos meses após a passagem do Exército Napoleónico pela região, em Abril/Maio de 1809, resultou de uma viagem feita pelo autor às localidades destruídas, relatando os acontecimentos e número de vítimas resultantes da II Invasão Francesa.

Torna-se, portanto, um importante testemunho para se compreender, com exactidão, o que aconteceu e as consequências na vida quotidiana não só da então Vila de Amarante como de várias freguesias dos extintos concelhos de Gestaço, Ovelha, Gouveia de Riba Tâmega, Santa Cruz de Riba Tâmega e outras localidades.

01/12/2009

CINE CLUB 6ª feira dia 4 DEZ



Welcome
Título original: Welcome
De: Philippe Lioret
Com: Vincent Lindon, Firat Ayverdi, Audrey Dana
Género: Drama
Classificacao: M/12

FRA, 2009, Cores, 110 min.


Bilial (Firat Ayverdi) tem apenas 17 anos, mas já uma longa história para contar. Depois de uma demorada e tortuosa jornada de três meses desde Mossul (Iraque), é detido em Calais, no lado francês do Canal da Mancha, ficando impossibilitado de terminar a viagem até Inglaterra.
Em Londres, espera-o Mina (Derya Ayverdi), a namorada, que emigrou do Iraque com a família há algum tempo. Determinado a voltar a vê-la, Bilial inscreve-se nas piscinas locais com um objectivo: treinar intensivamente para atravessar, a nado, o Canal da Mancha. É então que conhece Simon (Vicent Lindon), o instrutor de natação, perdido na vida após a separação da mulher. Bilial e Simon tornam-se assim cúmplices num plano perigoso e ilegal que irá pôr em causa muitas das coisas em que sempre acreditaram...

25/11/2009

FUSION productions dia 7 DEZEMBRO no GARE club no PORTO

http://www.gareclube.com/
Fusion Productions apresenta D-Nox, um dos nomes mais respeitados na música electrónica mundial da última década. A sua carreira como dj teve início nos anos 90, e desde aí, D-Nox viaja um pouco por todo o globo, marcando presença constante na Europa, mas também em países como África do Sul, Brasil, Austrália, Japão, Índia. Como produtor, os seus temas alcançam consecutivamente os tops de vendas surgindo em editoras como a Electribe, BluFin, Flow Records e sobretudo na Sprout Music, label que fundou e que ainda hoje dirige. Junta-te a nós no Gare, dia 7 de Dezembro,celebra o aniversário de D-Nox e participa na primeira party Fusion Productions. A primeira de muitas!


24/11/2009

27NOV2009-CINE CLUB AMARANTE: Quentin Tarantino!




Sacanas Sem Lei
Título original: Inglourious Basterds

De: Quentin Tarantino
Com: Brad Pitt, Diane Kruger, Daniel Bruhl, Mike Meyers, Michael Fassbender, Mélanie Laurent, Eli Roth, Christoph Waltz
Género: Drama, Guerra
Classificacao: M/16

ALE/EUA, 2009, Cores, 154 min.


Quentin Tarantino junta-se a Brad Pitt, Diane Kruger, Daniel Bruhl, Christoph Waltz, Mike Meyers, Michael Fassbender e Mélanie Laurent num tributo a "Quel Maledetto Treno Blindato", um filme de guerra italiano, de 1978, realizado por Enzo Castellari e que saiu nos EUA com o título "The Inglorious Bastards".
Durante a II Grande Guerra assistem-se a corajosas lutas: do tenente Aldo Raine (Brad Pitt), conhecido como Aldo, o Apache, especialista nos escalpes e líder dos Sacanas, um grupo de soldados americanos escolhidos para espalhar o terror entre os nazis, eliminando-os com especial requinte; de Bridget von Hammersmark (Diane Kruger), uma famosa actriz alemã que na verdade colabora com a Resistência Francesa; e de Shosanna (Mélanie Laurent), uma rapariga judia sobrevivente ao massacre da sua família que acaba em Paris, a gerir um cinema durante a ocupação dos alemães.
Nessa sala de cinema, durante a grande estreia de "O Orgulho da Nação", um filme de propaganda nazi, em que o próprio Hitler e os principais líderes tinham previsto marcar presença, o grupo dos Sacanas e Shosanna cruzam-se com um objectivo comum: a destruição do III Reich.
PÚBLICO 

21/11/2009

“Bem me Quer, Mal me Quer – A Realidade da Violência Doméstica” em Amarante


Sendo a violência doméstica uma realidade com visibilidade crescente, são várias as acções levadas a cabo para combater este fenómeno, outrora silenciado. Conscientes desta problemática, a Câmara Municipal de Amarante, entidade promotora do Programa para a Inclusão e Desenvolvimento (PROGRIDE), e o Infantário-Creche “O Miúdo”, entidade executora, organizam o seminário “Bem me Quer, Mal me Quer – A Realidade da Violência Doméstica”, a realizar-se no próximo dia 27 de Novembro, pelas 9:00, no auditório da Casa da Portela de Amarante.

Identificar, intervir e proteger são os painéis centrais deste seminário, enriquecidos, no final, com o balanço das acções levadas a cabo nos três anos de execução do Projecto PROGRIDE, em Amarante, orientadas para a promoção da inclusão e da melhoria das condições de vida das vítimas de violência doméstica.

À noite, pelas 21:30, o Núcleo de Teatro do Oprimido do Porto-NTO levará à cena a peça de teatro “O que é que tu queres mais?”, na Casa das Artes de Amarante (entrada livre). Sensibilizar para a realidade da violência doméstica e diferenças de género é o principal objectivo desta peça, que retrata vários aspectos/vivências na adolescência.

As inscrições, gratuitas e limitadas, deverão efectuar-se até dia 23 de Novembro, através do e-mail: seminariobemmequer@gmail.com, com especificação dos seguintes elementos: nome, contacto(s) e situação profissional.

O projecto PROGRIDE, com início em Julho de 2006, direcciona a sua actuação para dois grupos específicos: crianças e jovens e vítimas de violência doméstica.

Relativamente à problemática da violência doméstica, as acções contemplam não só a prevenção primária, através da sensibilização de toda a comunidade, e na prevenção secundária, na actuação em casos de violência eminente, como também na assistência em situações de emergência social, procurando a reintegração social e profissional das vítimas.

20/11/2009

Casa da Juventude promove encontro intercultural para acção sobre desenvolvimento sustentável.



Com o objectivo de promover o encontro de culturas e, consequentemente, o conhecimento - assente nos princípios da sustentabilidade, tolerância e paz - o Aventura Marão Clube promove mais uma acção de formação - “Sustainable Development: Fair Trade & Responsible Consumption”, a decorrer de 23 a 28 de Novembro, na Casa de Cultura e Juventude de Amarante.

Esta iniciativa, comparticipada pelo Programa Juventude em Acção, envolve 24 jovens oriundos de países europeus e mediterrânicos. A preocupação com o desenvolvimento sustentável pressupõe, nesta acção, aumentar os conhecimentos e melhorar as competências dos profissionais na área da juventude.

O programa de actividades tem subjacente uma variedade de métodos e técnicas informais, nomeadamente workshops, jogos e actividades ao ar livre, com o objectivo de estimular a criatividade, participação e iniciativa e fomentar a aprendizagem intercultural.

A escola pode (e deve ser ) local de compromisso e descoberta : AMADEO revisita Amarante...


Estes Alunos e Professores dão um bom exemplo: Saber, dedicação e esforço. Parabéns!

19/11/2009

20NOV2009- CINECLUB AMARANTE ...MADONNA



Não podíamos deixar de programar o primeiro filme (talvez o último também?) de Madonna. É esta 6ª feira.
Preparem-se para o pior!

O Expresso, depois de dizer que o filme era um desfilar de lugares-comuns perguntava “…qual o sentido disto tudo?”. No Público afirmava-se “…é uma espécie de "filme de fim de curso (sem curso) " cujo único interesse reside na assinatura de quem o dirige e que, sem isso, passaria tão despercebido como as dezenas de outros filmes despejados a trouxe-mouxe nas salas ou lançados sem apelo nem agravo em DVD ao longo de qualquer ano fiscal.” E ainda que “ [o filme] não tem uma história para contar, não tem uma marca de realização, não tem personagens que nos cativem” para concluir que “ não tem, em suma, grandes razões para existir”.

Só o João Lopes foi um pouco mais simpático
“O mínimo que se pode dizer é que o filme contraria todas as insinuações que nele queriam ver (mesmo antes de ver) a ilustração de uma banal "imagem de marca" de Madonna (como se, mesmo nisso, ela alguma vez tivesse sido banal...). Não se trata, nem de longe nem de perto, de um objecto gerado por uma qualquer lógica de marketing. É mesmo um filme que, através da sua teia de personagens em estado de orfandade simbólica ou social, nos convoca para uma reflexão centrada na dicotomia sugerida pelo título — curiosamente traduzida pelos franceses por "Obscenidade e virtude". Para já, sublinhemos que o principal mensageiro desse estado de coisas é o exuberante Eugene Hutz,  vocalista dos Gogol Bordello, um caso raro de energia física e subtileza dramática

Veremos. Ela merece. Digo eu.

 
Dia 20
Sujidade e Sabedoria
Título original: Filth and Wisdom
De: Madonna
Com: Ade, Gogol Bordello, Olegar Fedoro
Género: Comédia, Drama, Musical
Classificacao: M/16

GB, 2008, Cores, 81 min.


Três amigos dividem uma casa em Londres. Cada um deles sonha com o estrelato: A.K. é um imigrante acabado de chegar da Ucrânia que se considera sábio e filósofo e anseia tornar-se uma estrela com a sua banda de punk cigano, e que vai subsistindo com as suas interpretações travestis para homens casados; Juliette sonha partir para África, numa missão humanitária, mas entretanto trabalha numa drogaria da zona; Holly é bailarina profissional e o seu grande sonho é dançar no Royal Ballet, mas por agora treina-se como "stripper" no Beechman's Exotic Gentleman's Club.
PÚBLICO 


18-9-2009
Por: Vasco Câmara (PÚBLICO)
Sujidade e Sabedoria
  
É, se quisermos, Madonna a explicar a sua "história" (sem pedir desculpas a ninguém, ao menos isso) com aquela prosápia audiovisual que deflagra como fogo-de-artifício – espectacular, mas tão breve que quando acaba procuramos o que restou e não há vestígios. Nesta confissão de que o caminho da sabedoria passa pela sujidade, em que Madonna utiliza o punk-rocker ucraniano Eugene Hutz como seu alter-ego, ouve-se "Erotica", lembramo-nos das fotografias do livro "Sex", com o cortejo de sadomasoquismo, fetichismo e exibicionismo, e podemos concluir: ah, trata-se de uma mundivisão, o mundo é um bordel! Nada contra, Madonna até costuma (va) ser divertida nas suas patifarias insolentes. "Sujidade e Sabedoria" é, de facto, feito à sua imagem: sem vestígios de relação intrínseca, sensual, com planos, montagem e personagens, coisas propriamente cinematográficas de que não há aqui consciência alguma, porque a "história" de Madonna - a sua sabedoria - é outra, é a dos videoclips e espectáculos. De que "Sujidade e Sabedoria" é um "ersatz".


10-9-2009
Por: Jorge Mourinha (PÚBLICO)
Sujidade e Sabedoria
  
O caminho da sabedoria passa pelo fetichismo sado-masoquista, como todos sabemos desde que Madonna fez um livro chamado "Sex" ao mesmo tempo que um disco chamado "Erotica". No entanto, o que não sabíamos era que o caminho da sabedoria passa pelo fetichismo sado-masoquista praticado por marcação por Eugene Hutz, o líder da sensação klezmer-trash-punk-Kusturica-balcâs-on-speed Gogol Bordello e novo melhor-amigo-do-momento de La Ciccone, mânfio-gigolo-iluminado que serve de guia à estreia na realização da diva pop. Mas não vale a pena embandeirarmos em arco com o que, na prática, é uma espécie de "filme de fim de curso (sem curso) " cujo único interesse reside na assinatura de quem o dirige e que, sem isso, passaria tão despercebido como as dezenas de outros filmes despejados a trouxe-mouxe nas salas ou lançados sem apelo nem agravo em DVD ao longo de qualquer ano fiscal. "Sujidade e Sabedoria" não é melhor nem pior do que todos esses filmes nem tem ambições a ser uma obra-prima, mas não tem uma história para contar, não tem uma marca de realização, não tem personagens que nos cativem, não tem, em suma,
grandes razões para existir. É só Madonna a ver se consegue fazer um filme – e, respondida afirmativamente a pergunta, siga para a próxima aventura.



João Lopes in

17/11/2009

Prémio Amadeo de Souza-Cardoso 2009 é de Ana Luísa Ribeiro

O Júri da 7ª Edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso decidiu, por unanimidade, premiar Ana Luísa Ribeiro com a obra “Sem título (Subject metter)”
A cerimónia de entrega dos Prémios Amadeo de Souza-Cardoso - nas vertentes de concurso e de consagração de carreira - aconteceu no passado dia 31 de Outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Ana Luísa Ribeiro foi a premiada desta sétima edição com a obra “Sem título (Subject matter)”. Nas palavras da artista plástica este Prémio foi um “incentivo e diz-me não desistas, continua, vale a pena”.

  A presente Edição do prémio contou com a participação de 289 artistas que apresentaram a concurso 483 obras. O júri de selecção decidiu escolher 74 obras provenientes de 50 artistas para integrarem a exposição, premiando com o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso a artista Ana Luísa Ribeiro.
Ana Luísa Ribeiro nasceu em Lisboa em 1962. Realizou um extenso percurso de estudos académico e foi bolseira da Fundação Luso-Amaricana nos EUA e da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.
Vive e trabalha em Colónia e em Lisboa.

Mais informações sobre a artista em www.analuisaribeiro.de



Na escolha do artista português cuja carreira se pretendeu distinguir recaiu sobre o pintor João Vieira, com a atribuição do Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso. A título póstumo, o Presidente da Câmara Municipal de Amarante entregou este Prémio ao filho do artista, Manuel João Vieira, agradecendo aos filhos do “mestre o facto de terem respeitado integralmente a vontade de seu pai que aceitou com alegria e empenho este prémio que o Município de Amarante lhe atribuiu”.

Sobre o trabalho de João Vieira, António Cardoso, director do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, diz ser “quase uma escrita corpo a corpo, muito afirmada, muito contra a tela, feita pintura ao arrastar da tinta, normalmente sobre fundo monocromático, onde as letras se avultam, se individualizam e raramente fundem ou dialogam como arquétipos do saber.”

À sessão de entrega de Prémios, seguiu-se a inauguração das exposições resultantes do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso – que reúne 72 obras, pertencentes a 49 artistas – e do Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, com trabalhos do pintor consagrado, João Vieira.

Com carácter bienal, o Prémio Amadeo teve como vencedores das edições anteriores: Albuquerque Mendes’97; Inez Winjnhorst Assis e Santos’99; Rita Carreiro’01; Ana Vidigal’03; Ana Maria’05 e Susanne Themlitz’07.

João Vieira junta-se aos anteriores premiados do Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso: Fernando Lanhas’97, Fernando Azevedo’99, Costa Pinheiro’01, Júlio Pomar’03, Nikias Skapinakis’05 e Ângelo de Sousa’07.

As exposições estarão patentes ao público no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, até ao dia 3 de Janeiro de 2010.

Pano de fundo

http://www.goear.com/listenwin.php?v=8517cf2





CINECLUBE DE AMARANTE PROJECTA DOIS FILMES DE MANUEL MOZOS E CONVIDA O REALIZADOR

2009 tem sido um ano bom para o realizador lisboeta Manuel Mozos: o documentário “Ruínas” foi premiado em festivais portugueses e estrangeiros, o filme “4 Copas” estreou-se no circuito comercial e houve ainda oportunidade para a realização e estreia de um novo documentário sobre a fadista Aldina Duarte (“Aldina Duarte: Princesa Prometida”).


Paralelamente, Manuel Mozos tem sido objecto de várias retrospectivas um pouco por todo o país, o que contribui para se consolidar como um dos nomes mais interessantes do novo cinema português, depois de uma carreira iniciada em 1989.


A convite do Cineclube de Amarante, Manuel Mozos estará este fim-de-semana na cidade para assistir à projecção de dois filmes seus: “4 Copas” e “…Quando Troveja”.


        “4 Copas”, que será exibido no dia 13 às 21h30, conta com João Lagarto, Filipe Duarte, Rita Martins e Margarida Marinho nos principais papéis e retrata a história de um estranho triângulo amoroso que se desenrola em Lisboa.


        “…Quando Troveja”, um filme de 1999, passa pela segunda vez no ecrã do Cineclube de Amarante. Trata-se de uma história de desencontros amorosos, de contornos sobrenaturais, e que poderá ser vista no dia 14, às 17h00.


        No final das sessões o público terá a oportunidade de dialogar com Manuel Mozos e perceber a forma como um realizador vê a criação artística e o cinema em Portugal.


--
Cineclube de Amarante
Cinema Teixeira de Pascoaes
CC Santa Luzia
4600 - 055 Amarante
Telef: 255 431 084.

16/11/2009

SAUT DE LAPIN



SAUT DU LAPIN é um óleo sobre tela da autoria do pintor Portugues Amadeu de Sousa Cardoso. Pintado em 1911, mede 50cm de altura por 61,3cm de largura.
A pintura pertence ao Art Institute of Chicago de Chicago.

Amarante, 14 de Novembro de 1887

122 anos depois ( e a propósito) nasce neste pequeno cantinho, um novo espaço de divulgação/partilha da arte e dos seus mundos, ou um pouco de tudo quanto possa dirigir-se à nossa sensibilidade.