28/03/2010

Câmara de Amarante e escolas do concelho aliaram-se ao projecto "Plante uma Árvore"


A Câmara Municipal de Amarante, a EB1 de Amarante S. Gonçalo, a EB 2,3 de Amarante, o Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso e o Agrupamento de Escolas de Vila Caiz aliaram-se ao projecto “Plante uma árvore”, promovido pela Representação em Portugal da Comissão Europeia, pela Autoridade Florestal e pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, tendo, no âmbito da iniciativa, decorrido diversas acções.

No dia 19 de Março, Carlos Pereira, Vereador com o Pelouro do Ambiente, deslocou-se ao Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso para uma acção de plantação de árvores, onde foi recebido pelos alunos com um cântico relacionado com o Ambiente.

A escolha do local, a abertura das covas, a colocação de estrume, o cobrir e o regar estiveram a cargo dos professores e dos alunos das escolas, onde as acções foram desenvolvidas numa perspectiva pedagógica.

A 20 de Março, o Agrupamento de Escuteiros 448 de Amarante e o Agrupamento de Escuteiros 925 de Vila Meã plantaram árvores à beira rio.

Esta iniciativa teve como objectivo assinalar o Ano Internacional da Biodiversidade, através de uma acção simultânea de plantação de árvores.

25/03/2010

CIRCULO ARTE RECREIO - Guimarães


Quinta-feira, Março 11, 2010

APRESENTA:

24/03/2010

AMARANTE: Voluntários recolheram 120 toneladas de lixo no concelho




A operação “Limpar Portugal” mobilizou todo o país a 20 de março e o resultado traduziu-se na recolha de cerca de 50 mil toneladas de resíduos. Amarante contribuiu para este balanço, com cerca de 120 toneladas de lixo contabilizadas, anunciou fonte autárquica.
A chuva não demoveu os 1100 voluntários que “vestiram a camisola” e participaram nesta ação, em Amarante. Logo pela manhã de sábado (8:30), Armindo Abreu, presidente da autarquia, dirigiu-se aos participantes, que se deslocaram ao Parque do Ribeirinho, mostrando o seu regozijo por esta iniciativa que, defendeu, não deve ter importância apenas por um dia, tendo subjacente uma mensagem de sensibilização às gerações futuras. 
Elementos do Município de Amarante, das Junta de Freguesia, das escolas, de empresas privadas, das associações e pessoas anónimas uniram-se pela vontade de trabalhar em prol de um ambiente melhor.
Durante o dia, a circulação no Centro de Transferência de Resíduos – junto à Rotunda de Vila Garcia – foi uma constante. Carrinhas e camiões, vindos das várias freguesias, procederam ao depósito de resíduos, designadamente lixo diverso, cartão, plástico, vidro, sucatas e monstros.
A esta ação de limpeza da floresta seguiu-se a plantação de árvores, na área do Carvalhido. Findo o dia, o sentimento foi unânime: o de dever cumprido.
(in MARAO ONLINE terça-feira, 23 de março de 2010)

22/03/2010

AMARANTE: Laborinho Lúcio e Pina Moura inauguram dia 27 ciclo de conferências



Os ex-ministros Laborinho Lúcio e Pina Moura (foto), o antigo secretário de Estado Luís Todo-Bom e o sociólogo André Freire inauguram a 27 de março, em Amarante, um ciclo de conferências, adiantou fonte da organização.
“Vamos ter em Amarante, ao longo deste ano, quatro conferências, com 12 personalidades de prestígio nacional que vão refletir a sociedade portuguesa”, explicou João Sardoeira, presidente da associação “Espírito de Opinião”, a entidade organizadora.
“Os partidos políticos como organização: estratégia e objetivos” é o tema proposto para a primeira conferência.
Até ao final de 2010, no âmbito desta ação, intitulada “Conferências de Amarante”, vão passar por esta cidade Teixeira dos Santos, Paula Teixeira da Cruz, Mega Ferreira, D. Manuel Clemente, João Salgueiro, João Teixeira Lopes, Manuel Salgado e Daniel Bessa.
Todas as personalidades vão participar a título gratuito, sublinha a organização.
“Pretendemos que sejam abordados temas transversais da nossa sociedade, desde a economia, à justiça, passando pela educação, terceira idade e juventude, entre outros”, acrescentou João Sardoeira.
A organização anuncia que o ciclo de quatro conferências anuais vai repetir-se em 2011 e 2012, adiantando ainda que o seu conteúdo, como "projeto piloto", vai ser publicado pela Imprensa Nacional Casa da Moeda.
João Sardoeira acrescenta à Lusa que é propósito destas Conferências de Amarante “provar que uma associação cultural, com pessoas de todos os quadrantes e sedeada nesta cidade é capaz de realizar uma iniciativa desta envergadura, completamente à margem dos partidos, dando também uma visibilidade nacional a Amarante”.
As conferências vão decorrer na Casa da Calçada, uma unidade hoteleira situada no centro histórico da cidade.
A próxima está marcada para 19 de junho com o tema “Como uma boa estratégia para a cidade contribui para uma boa cidadania”. Nela vão participar D. Manuel Clemente, Manuel Salgado e António Mega Ferreira.
O ciclo de conferências prossegue com sessões agendadas para 16 de outubro e 11 de dezembro.

21/03/2010

PRÉMIO PRIMEIRO OLHAR




No âmbito dos X Encontros de Viana, e com o objectivo de promover o documentarismo, vai ter lugar uma secção competitiva que atribuirá o PrémioPrimeirOlhar (€1000), o Prémio PrimeirOlhar/Cineclubes (€1000), atribuído pela Federação Portuguesa e pela Federação Galega de Cineclubes, e oPrémio PrimeirOlhar/IPJ em material audiovisual a atribuir pelo Instituto Português da Juventude, ao melhor documentário realizado por alunos dasescolas de cinema, de audiovisuais ou cursos na área da Comunicação, e a participantes em cursos de documentarismo promovidos por outras entidades, de Portugal e da Galiza.
As candidaturas podem ser efectuadas até ao dia 09 de Abril de 2010.

17/03/2010

Ano Internacional da Biodiversidade presente na EB2,3 Teloes




A Câmara Municipal de Amarante aliou-se ao projecto “Plante uma Árvore” promovido pela Representação em Portugal da Comissão Europeia (Rep CE), da Autoridade Florestal Nacional (AFN) e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

Esta iniciativa tem como objectivo assinalar o Ano Internacional da Biodiversidade, através de uma acção simultânea de plantação de árvores, nos diferentes Municípios que aderirem ao projecto.

O programa é o seguinte:

19 de Março – Todo o dia
Plantação e sessões de sensibilização sobre a Preservação e Protecção da Floresta nos seguintes agrupamentos:

Agrupamento Vertical de Escolas de Amarante
Agrupamento Vertical de Escolas de Amadeo de Souza-Cardoso
Agrupamento de Escolas de Vila Caiz

20 de Março – Projecto Limpar Portugal – Todo o dia
Integrado no projecto “Limpar Portugal – Limpar Amarante” – Em cada lixeira removida plantação de uma árvore num local público

O Milagre em Sant´Anna - 6ªfeira 19março


O Milagre em Sant´Anna
Título original: Miracle at St. Anna
De: Spike Lee
Com: Derek Luke, Michael Ealy, Laz Alonso
Género: Acção, Drama, Thriller
Classificacao: M/12

EUA/ITA, 2008, Cores, 160 min.


Um filme em "flashback" sobre Train, Bishop, Stamps e Hector (Omar Benson Miller, Michael Ealy, Derek Luke e Laz Alonso), quatro soldados negros da 92.ª Divisão Buffalo Soldiers, encurralados numa pequena cidade italiana durante a Segunda Grande Guerra.
Os quatro separam-se do regimento após um dele salvar Ângelo (Matteo Sciabordi), um rapazinho traumatizado pela guerra e que apenas parece ouvir Arturo, o seu amigo imaginário. Isolados nas montanhas, para lá da linha do inimigo, eles vão quase esquecer o campo de batalha ao reencontrar a generosidade e a compaixão no seio das pessoas da aldeia, principalmente através do seu novo pequeno amigo.
Um épico sobre a honra, a amizade e o racismo realizado por Spike Lee, adaptado do romance de James McBride que é também responsável pelo argumento.

2 recensões ao filme
Há pano para mangas para vários filmes em O Milagre em Sant’Anna, de Spike Lee, cujo grosso do enredo se passa durante a II Guerra Mundial, na Itália invadida pelos Aliados, centrando-se em quatro soldados de infantaria negros que se refugiaram numa aldeola da Toscana depois de um sangrento embate com tropas alemãs. Um deles, um enorme sulista simplório e de bom coração, salvou da morte um menino italiano que nunca viu um negro na vida e lhe chama Gigante de Chocolate (o que seria impensável se Spike Lee não fosse quem é...). Escrito por Joseph McBride com base no seu romance homónimo, Milagre em Sant’Anna é parte filme de II Guerra Mundial convencional (mas com o lembrete de que o exército da “grande democracia” americana que combatia as forças do Eixo era racialmente segregado, e que alguns dos seus oficiais brancos tinham um desprezo olímpico pela vida dos soldados negros), parte tentativa do realizador para mostrar que a participação dos soldados de cor americanos naquele conflito foi importante (recorde-se a sua reacção biliosa ao recente díptico da II Guerra Mundial assinado por Clint Eastwood, As Bandeiras dos Nossos Pais/Cartas de Iwo Jima), parte intriga “policial” em jiga-joga entre o passado e o presente, e parte história de amizade e amor inter-racial sentimentalona (há também um subenredo amoroso entre um dos militares negros e uma rapariga da aldeia italiana, filha de um fascista local). E é um filme com um tal volume de trânsito narrativo, que a certa altura, Spike Lee até tem de recorrer a flashbacks dentro dos flashbacks para lidar com tudo o que tem em mãos para contar. Esta história pesadamente atarefada e a abarrotar de personagens, que quer ser várias coisas ao mesmo tempo e ainda ter espaço para incursões “pedagógicas” sobre o racismo nos intervalos dos acontecimentos, forçou o realizador a “esticar” o filme quase até às 3 horas de duração, o que lhe acaba por ser fatal. O Milagre em Sant’Anna é um exemplar caso cinematográfico de “mais olhos que barriga”. Sobra uma fulgurante sequência de combate logo no início, e a curiosidade da personagem do fascista italiano da aldeia ter uma caracterização muito mais simpática, e ser mais tolerante para com os soldados negros, do que a maior parte dos americanos brancos.
Sérgio Abranches in Timeout

The big black one
A razão que sobra ao filme em representação política e sociológica - o papel dos soldados negros americanos na II Guerra - falta-lhe em profundidade poética e filosófica.
O défice de representação da população negra na iconografia americana, especialmente no cinema, é uma preocupação antiga de Spike Lee. Já a exprimiu em diversas ocasiões - recordem-se as picardias com Woody Allen e Clint Eastwood - e é um assunto que cruza a generalidade dos seus filmes, e nalguns casos os explica. Isso talvez nunca tenha sido tão verdade como com "O Milagre em Sant''Anna", filme feito em resposta directa à sub-representação (ou à omissão) dos negros americanos nas efabulações cinematográficas em torno da II Guerra Mundial. Um filme de guerra "reivindicativo", se quisermos, "blaxploitation" sem "xploitation" porque Spike Lee não aponta à margem, aponta ao centro. E o centro é o cinema clássico, e é, quem mais podia ser?, John Wayne. Se vemos John Wayne a visitar um filme de Spike Lee podemos estar certos que é uma visita política e que Wayne aparece, antes de mais nada, como símbolo ideológico. É o prólogo de "O Milagre em Sant''Anna": um homem negro, que viremos depois a reconhecer como um ex-soldado protagonista desta história, sentado em casa a ver John Wayne a ganhar a guerra no "Dia Mais Longo", e depois um berro de indignação, qualquer coisa como "esta guerra foi nossa também!".
Ao filme não faltam, portanto, nem clareza de propósitos (reparar uma usurpação) nem ambição (filmar heróis negros que desafiem o estatuto mítico de Wayne). Propósitos e ambições tão nobres e estimulantes como outros quaisquer. O que falta ao filme é estar à altura deles. Para um filme que tão agressivamente se começa por definir, espanta (e desaponta) a singular ausência de ferocidade com que Lee conta esta história sobre uma companhia de soldados negros na Toscana, em 1944, durante a reconquista aliada da Itália. Essa ferocidade - a de outros filmes seus baseados na "questão racial", como, por todos, "Do the Right Thing" - dá lugar a uma moleza narrativa (facto a confirmar com "Malcolm X": Spike Lee e o "épico" não jogam lá muito bem), enredada num complicado flash-back que, acabamos por perceber, só se justifica pelas piores razões (o sentimentalismo choramingas da cena final, o pior fecho de filme da obra de Spike Lee). Os combates e os "horrores da guerra" (como o massacre em frente da igreja) são filmados naquele realismo maquinal que faz da irrepreensibilidade técnica uma medida de indiferença - da indiferença de quem filma e da indiferença de quem assiste.
Evidentemente há um fundo romântico na guerra vista por Spike Lee. O que ele quer é extrair de lá outros "heróis", mas "heróis" na mesma. A crítica da mitologia volve-se em reprodução da mitologia com uma cor de pele diferente. Melhor ou pior, essa tarefa certamente se cumpre. Mas é uma tarefa que deixa lastro na construção de um olhar cinematográfico sobre a guerra - um lastro que se traduz numa candura, numa crença inquestionada, e quase paternalista, na bondade das suas personagens. O que é um drama, se cotejarmos o filme de Spike Lee com muitos dos filmes de guerra (Ford, Walsh, Fuller...) que ele implicitamente critica: a razão que lhe sobra em termos de representação política e sociológica falta-lhe em profundidade poética e filosófica. Não espanta que os planos finais pareçam saídos de um filme de Tornatore. Ao pé dos "Nus e os Mortos" de Walsh ou do "Big Red One" de Fuller, "O Milagre de Sant''Anna" é apenas um simpático e rudimentar filme bem intencionado.
Luís Miguel Oliveira, in Público

Exposição "A Oriente" no Museu Municipal Amarant



Manuel Magalhães
A exposição estará patente ao público, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, até ao próximo dia 2 de Maio.

03/03/2010

Na ARVORE Coop Actividades Artisticas, no PORTO


28 DE MAIO A 30 DE JUNHO DE 2010
SUSANA BRAVO - Exposição de pintura

CINE CLUBE : sexta feira O Delator!



Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª feira às 21: 30
Telefone: 255 431 084
 
O Delator!
Título original: The Informant!
De: Steven Soderbergh
Com: Matt Damon, Lucas McHugh Carroll, Eddie Jemison, Melanie Lynskey
Género: Acção, Comédia
Classificacao: M/12
EUA, 2009, Cores, 108 min.


Já há muito tempo que não víamos uma comédia como O Delator!(título original:The Informant!). É um filme de desconcertante amargura existencial, invadido por um negrume que nunca é estranho às marcas de um humor insólito e devastador. É também a prova da versatilidade de Steven Soderbergh, que no ano passado nos dera o fabuloso Che. Num mundo perfeito a interpretação de Matt Damon deveria valer-lhe um Óscar "obrigatório". 

João Lopes no jornal Diário de Notícias a 30 de Outubro de 2009

A leitura de "O Delator" - história, verídica, de Mark Whitacre, bioquímico de uma multinacional que nos anos 90 colaborou com o FBI na denúncia de práticas fraudulentas da sua empresa - como um filme da crise, como filme sobre o fim de um sistema tal como o conhecíamos, foi proposta a Soderbergh (no Festival de Veneza). Que não se riu, mas chamou a atenção deste facto: o projecto é de 2001. Portanto, assumiu, a conexão é acidental, por mais benéfico que seja para o filme dar-se a ver como espelho da doença que alastrou pela "corporate America". Vê-se pelo genérico luxuriante - o tom 70s na banda sonora é da autoria de Marvin Hamlisch - que Soderbergh está em modo de reescrita, e mais interessado nos exercícios de uma personagem, alguém que, veio a descobrir-se, se construiu a si próprio como ficção, envolvendo a sua vida em mentiras, ele próprio agente activo de práticas de fraude.
Whitacre (Matt Damon) era um maníaco-depressivo e Whitacre/Damon é um negativo nada glamouroso dos patifes que povoam muito cinema americano e o cinema do Soderbergh da série Ocean''s. É uma comédia negra fantasista (ao contrário do que aconteceu em "Erin Brokovich", Soderbergh não quis fazer pesquisa junto de quem conheceu uma personagem real...), é um daqueles exercícios "menores" mas enérgicos deste realizador "de segunda" - não é juízo de valor, é a forma como Soderbergh se coloca perante quem chegou antes dele. Note-se o duelo entre imagem e som, a sabotagem permanente, que nos vai dando indícios do mal-estar de uma personagem - agora acrescentamos: e de uma época.
Vasco Câmara, Público, 28/10/2009

Contado ninguém acredita
 
Steven Soderbergh transforma a história verídica de um informador infiltrado numa comédia escarninha sobre a verdade e a mentira.
Graças a Deus que existe Steven Soderbergh para provar que é possível continuar a fazer cinema "desformatado", pessoal, subversivo, invulgar, diferente dentro de uma Hollywood cada vez mais formatada e formulaica.
Depois do díptico dedicado a Che Guevara e de "The Girlfriend Experience" (fita independente com a actriz porno Sasha Gray que ainda não viu estreia entre nós), o autor de "Erin Brockovich", dos três "Ocean's Eleven" e de "O Bom Alemão", assina mais um objecto não identificável, subvencionado pela "major" Warner e com um actor de primeiro plano (Matt Damon, com dez quilos a mais e a confirmar como pode ser grande quando lhe pedem para representar).
Da história verídica de um executivo agroquímico que se ofereceu ao FBI em 1992 como informador infiltrado numa multinacional dos aditivos, que podia ser mais um desses thrillers legais que Hollywood adora fazer à medida das suas estrelas, Soderbergh tira uma surpreendente comédia trágica sobre um mitómano compulsivo, onde nada é o que parece e tudo é filmado com os tiques formais dos dramas políticos e das séries policiais televisivas dos anos 1970. O realizador encena os trabalhos de Mark Whitacre como uma meditação escarninha sobre a verdade e a mentira e sobre o modo como a nossa percepção dos conceitos pode ser manipulada quase sem darmos por isso - meditação que Soderbergh se delicia a filmar como uma demonstração prática dessa teoria.
Inversão sardónica de e homenagem respeitosa a filmes como "Os Homens do Presidente", revista e corrigida pelos truques conceptuais que Soderbergh vai buscar ao Godard clássico e ao non-sense britânico dos "swinging Sixties" (nunca esquecer que o cineasta é um ferrenho de Richard Lester, o homem que primeiro e melhor filmou os Beatles), "O Delator" é mais um dos objectos inclassificáveis disfarçados de filme "mainstream" que o realizador adora atirar para a modorra criativa dos estúdios. Não é uma obra-prima - há momentos em que tudo se resume em demasiado a uma experiência formal (e todos sabemos como o autor de "Sexo, Mentiras e Video" se deixa levar facilmente pelo formalismo), e fica sempre a sensação que Soderbergh está mais interessado no modo como conta a história do que na história que está a contar. Mas nem todos os filmes têm que ser obras-primas - basta apenas que sejam estimulantes. E, nisso, "O Delator" confirma a cem por cento que está aqui o realizador mais vital a trabalhar hoje em Hollywood...
Jorge Mourinha, Público, 21/10/2009

Cineclube de Amarante

01/03/2010

CINECLUBE





Março é mês de OSCARS
Podem conferir e recordar as nomeações aqui http://www.cinema2000.pt/noticias.htm
A programação do CCA, nos próximos meses, estará atenta ao impacto que este evento tem nos filmes que queremos ver. 
Recordando que já exibimos Sacanas sem Lei e, principalmente, Estado de Guerra (e neste filme confesso que não entendo como éramos só 15 na sala) este mês veremos - a incontornável - Meryl Streep, nomeada, uma vez mais, para melhor actriz principal e o filme Um Profeta, nomeado para Óscar de melhor filme estrangeiro e recente vencedor do César para melhor filme francês.

MUNDO CAO :Jovens escolheram “Mundo Cão” para actuar em Amarante




» Concurso para “bandas de garagem” 


A banda nacional actua a 17 de Julho


No âmbito do concurso para “bandas de garagem”, que a Câmara Municipal de Amarante está a organizar e a propósito do qual organizou, no seu site, uma consulta de opinião para a escolha da banda nacional que actuará em Amarante em 17 de Julho, eis os resultados, com base nas quatro opções sugeridas.

A banda que obteve mais votos, tornando-se, assim, a escolhida pelos jovens amarantinos, foi “Mundo Cão” com 142 pontos (47,49%); a segunda mais votada foi a banda X-Wife com 113 pontos (37,79%); em terceiro lugar ficou o grupo “Azeitonas”, com 30 votos (10,02%) e em quarto a banda “Pontos Negros” com 14 votos (4,68%).

Refira-se que o total de votos foi de 299. O Regulamento do concurso está a ser ultimado, sendo divulgado oportunamente.